top of page

Poluição e o lixo: um grande problema do mundo moderno que atinge nossas montanhas e todo o ecossist


Qualquer espécie do nosso planeta interage com o ambiente que o abriga, modificando-o e transformando-o conforme suas necessidades. Como resultado dessa interação, todos os componentes do meio, tais como o ar, o solo e os próprios seres vivos, são afetados. No ecossistema urbano os resultados das interferências aparecem nitidamente, podendo originar quedas drásticas na qualidade de vida das cidades. Já na vida selvagem a interferência é ainda maior podendo levar toda uma espécie à extinção.


Quando estudamos sobre o assunto poluição, há uma série de definições sobre o tema, porem em síntese, podemos entender poluição como “qualquer alteração da composição e das características do meio que cause perturbações nos ecossistemas”, (Branco e Rocha, 1987). O homem é o principal agente causador das perturbações ecológicas. Pois, introduz no ambiente, substâncias ou energia capazes de causar riscos a sua própria saúde, aos recursos vivos e aos sistemas ecológicos. Há diferentes tipos de poluição ambiental, porém, o que estará sendo abordado por ora, é o de natureza química que estará relacionada também a poluição visual. Poluição química abrange o despejo de produtos inorgânicos e orgânicos no ambiente. Poluição visual pode ser entendida como toda e qualquer manifestação visual que perturbe negativamente o conceito de estética e harmonia e/ou beleza de uma paisagem ambiental, causando efeitos degradantes, afetando aspectos mais de ordem psicológica do que material, que gera uma situação de mal estar local. Em relação à poluição química, esta, está relacionada ao nosso modo de produção tecnológica e o uso dessa produção, já que grande parte dos processos de poluição está estreitamente ligada a esse assunto. Vivemos um processo industrial que produz mercadorias ruins, de pouca qualidade e que também ficam obsoletas em um curto espaço de tempo, o que leva a modificação do gosto dos “consumidores”. Tais modificações, não incluem obviamente, a possibilidade de consertos através de peças de substituição, que em muitos casos a produção já foi suprimida. Juntando o desperdício provocado pela obsolência artificial à ausência de reciclagem e teremos um cenário propicio ao despejo no ambiente de toda espécie de produtos. A conclusão deste processo é que, produzimos muito lixo porque não reciclamos o que utilizamos. O lixo doméstico é outro grande impasse, quanto ao seu descarte. De acordo com dados do Ministério do Meio Ambiente (Brasil), um terço do lixo doméstico é composto por embalagens, onde aproximadamente, 80% destas são descartadas após serem utilizadas uma única vez, ou seja, não passam pelo processo de reciclagem. Isso gera a necessidade de áreas cada vez maiores para que esse lixo seja depositado. Mas esses descartes não se restringem apenas aos aterros. O lixo que produzimos é descartado em qualquer lugar na natureza e o estrago tem um crescimento exponencial, pois todo material tem um tempo para ser degradado e aí reside um dos principais prejuízos para o meio ambiente e o ecossistema envolvido neste contexto de descarte inadequado do nosso lixo.


O vidro, por exemplo, leva mais de 1000 anos para ser decomposto na natureza, e o acumulo dessa energia que não se renova causa a ruptura dos ciclos biogeoquímicos que são de vital importância para o equilíbrio natural. Os infortúnios causados pelas embalagens que são descartadas de forma inadequada são incalculáveis, tais como a morte de animais que ingerem as embalagens, contaminação dos corpos d água, poluição visual, e muitos outros tipos de impactos que não são observados pelo consumidor.


A dica é: o descarte consciente dos resíduos, assim como das embalagens. Evitar o desperdício, consumir com moderação os recursos naturais, reutilizar o que for possível. Sempre que for explorar áreas naturais, traga de volta o seu lixo.

Referências:

  • http://www.mma.gov.br/responsabilidade-socioambiental/producao-e-consumo-sustentavel/consumo-consciente-de-embalagem/impacto-das-embalagens-no-meio-ambiente acessado em 04/08/15.

  • Consumo sustentável- manual de educação. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/publicacao8.pdf

  • SILVA, Benedita Aglai O. da. & cols. Elementos de Ecologia e Conservação. Vol 1; 2ª Ed.; Rio de Janeiro: Fundação CECIERJ, 2011.

  • BRANCO ,S.M. & ROCHA, A.A. Elementos de Ciências do Ambiente. Ed. CETESB/ASCETESB, são Paulo, 1987, 206p.




Posts Recentes
Follow Us
  • Facebook Basic Square
  • Twitter Basic Square
  • Google+ Basic Square
bottom of page