Paraty Radical
Projeto Paraty 2015, iniciou-se ainda em 2014 com a escolha da Pousada em que iriamos nos hospedar. Após muitas idas e Vindas recebi por e-mail uma promoção do Hotel Urbano para 6 dias de hospedagem com um excelente preço. Procuramos na Internet a Pousada indicada e encontramos ótimas indicações da Pousada Chalé Suiço.
No http://www.tripadvisor.com.br/.
Prontamente compramos a promoção e entramos em contato com a Pousada. Falei com uma pessoa super simpática e muita atenciosa que mais tarde vim a saber que era a dona da Pousada Sra Rose Wicki. Com a hospedagem acertada para depois do carnaval, era hora de planejar o trajeto.
Usando o google earth, planejamos o melhor caminho da Serra para o Mar. 300 km de distância com aproximadamente 4 horas de estrada. No dia 23 de Fevereiro de 2015 partimos de Tere por volta das 9:00 h da matina. Aproveitamos a oportunidade para ir pela nova estrada "Arco Metropolitano". Segue a RIO X TERESÓPOLIS até o final e poucos quilômetros após o pedágio de R$ 12,20 passe por cima da BR-040.
Com a estrada bem nova e um excelnte asfalto, fizemos uma maravilhosa trajetória por cerca de 70 km até chegar na estrada Rio x Santos e suas famosas curvas. Observação: Falta placas de sinalização e postos de Gasolina. Estrada sem pedágio.
Após sair do arco fizemos nossa primeira parada em Itaguaí em um restaurante simpático. O local serve de parada dos Ônibus que seguem para Costa Verde.
Fizemos um pequeno lanche, utilizamos o banheiro e seguimos em frente pois ainda tinhamos muito chão para seguir. Nossa segunda parada foi para almoçar já em Angra dos Reis e comecei a viver a realidade do Preço da comida naquela Região.
Paramos no Parrila do Frade em Angra onde fizemos uma saborosa refeição. Um excelente restaurante com funcionários super simpáticos e um ambiente muito agradável. Já estavamos próximo ao nosso destino e o calor estava escaldante apesar do ar condicionado ligado full, era necessário um bom banho gelado. O cansaço por vezes era superado pelas belissimas paisagens do caminho.
Após horas de viagem e um escaldante calor o GPS indicou que estavamos chegando próximo a saída da Rodovia sentido Praia do Jabaquara já em Paraty e local de nosso Hotel ( Pousada).
Saímos da estrada, confiando no GPS uma vez que não havia nenhuma placa de indicação do lugar, e seguimos por alguns metros por uma estarada de terra até finalmente chegar a Praia do Jabaquara. Daí por diante localizamos o endereço da Pousada e finalmente podemos descansar.
www.paraty.ch
A pousada era muito agradável. Um lugar muito bucólico, com muito verde e muita paz. Um local em que a tranquilidade reinava soberana . Longe do agito do centro histórico. Na chegada a pousada, fomos logo recepcionados pela simpática cadelinha "Wilka".
A Wilka recepciona os visitantes com muita alegria e trás para o hóspede uma pedrinha como presente.
Primeiro dia - CHEGADA
Lugar de águas turvas e quentes devido ao mangue. Indicada para a prática de canoagem e "stand up paddle".
A praia do Jabaquara é muito "sussa" tem bares e quiosques ao longo da orla. A comida é bem cara em toda Paraty mas o atendimento é de excelência. Muito interessante a quantidade de Argentinos trabalhando nos quiosques e bares da região e eles sabem realmente como tratar o turista.
A Praia do Jabaquara é muito extensa em suas extremidades tem-se acesso ao Forte Defensor Perpétuo, e a famosa lama medicinal. O famoso Bloco da Lama faz sua concentração aqui para que seus participantes possam se "fantasiar"de seres pré-históricos. Boa para crianças pois não possui ondas.
Locais indicados para comer: Restaurante Sereia do Mar. Fica ao lado de um hostel no qual não tive oportunidade de conhecer. Mas o restaurante tem um atendimento diferenciado e a pizza é muito saborosa. Outro local que gostamos muito de comer foi no Rebordosa. Restaurante muito aconchegante, atendimento muito bom, pessoas atenciosas. A comida muito bem feita e muito saborosa tbm.Um pedacinho de Paraty muito agradável e que eu super recomendo.
Do Jabaquara para o centro histórico
Para ir até o centro histórico uma caminhada leve de uns 15 minutos, subindo uma ladeira pouco ingreme. Local de acesso ao Forte Defensor Perpétuo.
Este é o único Forte que ainda existe em Paraty. Chega-se a ele subindo o morro a pé num agradável caminho cercado de mata. No percurso e já no alto do Forte é possível se ter uma belíssima vista de Paraty e a sua Baía. A construção onde funciona o Museu do Forte Defensor Perpétuo foi erguida em 1793, no primeiro núcleo de povoamento da cidade de Paraty, então chamada Vila de São Roque. O forte foi construído com o intuito de proteger o escoamento do ouro da Estrada Real, bem como a produção de açúcar da região. Com o declínio econômico de Paraty, o Forte ficou em ruínas até 1822, quando foi reconstruído e recebeu o nome atual em homenagem a Dom Pedro I, Imperador e Defensor Perpétuo do Brasil. Em 1836, passou por novas obras, para maior comodidade da guarnição, inicialmente de Milícia e depois do Exército. Posteriormente o sistema defensivo da baía de Paraty passou por melhorias e chegou a integrar seis fortificações. Em 1957, foi autorizada a sua transferência da jurisdição do Ministério da Guerra para o da Educação e Cultura. Nos anos 60, foi restaurado pelo IPHAN e esteve sob administração da 6ª Diretoria Regional (depois Coordenadoria e Superintendência Regional). Na década de 70, após as obras de restauração empreendidas pelo IPHAN, sob a coordenação do arquiteto Edgar Jacintho da Silva, o monumento foi aberto à visitação, com a montagem da exposição “Referência Documental acerca da Vila de Nossa Senhora dos Remédios de Paraty”, no Quartel da Tropa, com réplicas de documentos, mapas e alguns objetos. Atualmente, o museu está sob a responsabilidade do Instituto Brasileiro de Museus - IBRAM.
Sede do museu (Em Obras)
Ao acervo do forte estão integradas peças autênticas, confeccionadas na Grã-Bretanha, como os canhões do tipo (padrão) “12 Tiros”, que atirava um projétil pesando aproximadamente 6kg, alçando 2.000 metros de distância, usando 2kg de pólvora. Eles foram amplamente usados no mar e na terra entre 1730 e 1860. Os canhões com a sigla “GR” no primeiro reforço, e o que tem uma flecha grande para cima, provavelmente foram fabricados pelo governo britânico em 1739. O canhão contendo uma coroa e a letra “P”, provavelmente projeto pelo governo português, foi fabricado pela empresa Carron (trabalhos com ferro) na Escócia, em 1796. Essa empresa, pioneira em engenheiros nesse ramo, foi fundada em 1759 e ainda está em atividade.
é um passeio que vale a muito a pena. E o visual é de tirar o fôlego. Paraty tem outras belíssimas opções passeios e recomendo muito que procurem a Paraty Tours www.paratytours.com.br. Excelente empresa de Turismo, com eles fizemos o passeio de barco e o Tour em Trindade.
O passeio de barco é muito agradável, a água sempre morna é muito convidativa para a prática do snorkeling.
Após um belo passeio de escuna pela Baía de Paraty, o dia seguinte era reservado para conhecer a Famosa Trindade e suas Praias. Optamos mais uma vez por fazer o passeio com a Paraty Tours. Assim, embarcamos em um microônibus na sede da empresa em direção a Trindade!
Assim, após 24,3 km de estrada por uma bela serra em meio a mata, chegamos em Trindade.
Nossa primeira parada foi em uma praia muito bonita em que havia um riacho que cortava a estrada. Os carros passavam por dentro do riachinho e a nossa frente um mar espetacular nos esperava.
Este ainda não era nosso destino final, precisavamos seguir em frente. Assim nosso ônibus continuou o trajeto até um estacionamento de onde seguimos a pé pela praia até a boca de uma floresta onde entramos em uma trilha. Com destino a Piscina Natural do Caixa D'aço.
Lá encontramos um excelente local para prática do snorkeling . Apesar de um dia nublado a diversão foi garantida! Durante o caminho para a piscina, passamos por algumas praias locais que dão acesso para outras trilhas. Encontramos restaurantes e quiosques onde é possível se hidratar.